Crescer fisicamente, emocionalmente. Mudar, evoluir, melhorar.

Ter mais experiências, ficar mais maduro, se tornar uma pessoa séria, sensata, deixar os brinquedos de lado.

É tão bom saber que estamos nos tornando adultos, que em alguns anos vamos está trabalhando, formando uma família. Ter liberdade de fazer o que queremos sem ter uma pessoa chata do lado dizendo o que você precisamos fazer. No futuro, estaremos sentindo falta dessa pessoa “chata”, que sempre nos ajudou e nos deu conselhos.

Sentiremos falta do colo da mamãe, das brigas com os irmãos, de parar e assistir aquela novela com toda a família, de colocar apelidos esquisitos nos amigos, de chatear nossos primos. Saudades de fechar a porta da geladeira devagarzinho para vê até onde a luz se apaga, de correr de noite para o quarto porque achamos que uma alma está nos seguindo, de adorar estourar plástico bolha.

Tantas coisas vamos deixar de fazer para poder “crescer”. Deixar todas essas brincadeiras divertidas para poder se preocupar com salário, carteira assinada, desemprego, corrupção. Não, não gosto nem de pensar. Vamos curtir nosso presente (não esquecendo de nossas obrigações), pois o futuro a Deus pertence! E por enquanto que ainda não somos totalmente adultos, vamos fazer tudo que temos direito e fazer acontecer os nossos quereres, para poder dizer para as futuras gerações como foi bom o antes e o depois de crescer.

Muitos plásticos bolhas para todos!

Maria Júlia